ELOAH,
A NEGRA FADA DE PINÓQUIO!


Que alegria te rever,
a primeira Fada negra,
a madrinha de Pinóquio,
que à garotada era pura energia,
no frisson da poesia!

Mas a alguns incomodava,
os preconceituosos de plantão,
a destacar suas flâmulas, suas clavas!...

A primeira indiazinha, primeira amazona,
a representar a peça teatral
“Cobra Norato – Boiuna"...

Linda da cabeça aos pés...
Brilho de Sol e de Lua
a refletir nas águas cênicas do rio Amazonas...
a mulher mais bela das plagas do sisal...

No semiárido dos sertões da Bahia,
que um dia virá a tornar-se grande mar
nas profecias do Senhor Conselheiro,
firmado e confirmado cavalheiro
pela espada do Deus-Orixá, o Deus brasileiro!
Ela é plenitude de beleza no plenilúnio de cada luar...

A menina, a moça...
Hoje, a mulher... Ela há de ser e o será!...

Pensei que não mais nos veríamos,
sequer, nos falaríamos ou se nos ouvíssemos...
Talvez, num dia, quem sabe,
quiçá, pelas redes midiáticas...

Ou nos víssemos sem avisos
pelas vias do sucesso na TV...
Mas, se ela aqui esteve pra gente se rever...
Eu me perdi sem saber.
..

Tempo que passa sem se aperceber...
Não iria parar pra ser só por mim...

E como num salto premente,
de repentemente, surge do nada do tudo,
minha musa e conteúdo em sua arte de Atriz,
que um dia quis eu construir pra lançar ao mundo:

Ela,
Evoeh,
Eloah,
em evoluir,
ela o há de sempre ser:
Eloah!!!...


A atriz que me deixou por um triz...
Como também retornou por esse mesmo triz!...

Um novo momento, um novo Sol se refaz
como pura magia que transforma guerra em paz!!!
Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 03/01/2013
Reeditado em 03/01/2013
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