Serve, Não!

Minha vida não serve de parâmetro,

Devido à originalidade

E imprevisibilidade

De seus ângulos.

Suas marés intensas...

...Suas ondulações imensas!

Nem sei pra que tanta profundidade,

Testando-me a criatividade.

Tanta inquietude

Permeando-me a atitude.

Nunca fui apresentado ao tédio.

Em seu lugar apresentaram-se os mistérios,

Com seus desafios,

Estreitando-me os fios...

...Instigando-me à busca.

Indicada, escancaradamente, pela altura...

Vem atendendo minhas súplicas,

Sem deixar dúvidas.

Sempre apostei na magia

Insubstituível da harmonia.

Para tanto, percorri várias sinfonias,

Até encontrar a pessoal sintonia.

Toda ela uma descarada explosão

Da mais cristalina afeição.

Um esquisito arabesco

Em forma de abraço gigantesco!

A consistência de minha melodia,

Está na convicção da soberania da alegria.

A próxima revolução

Patrocinada pela afeição.

O fim da violência

Em nome de uma nova consciência.

Um novo dia nascendo,

Lindamente,

Impunemente!

A humanidade ascendendo

Ao seu lugar

Junto ao encantado,

Ao elemento apaixonado,

Do ar!

Música indicada:

http://www.youtube.com/watch?v=VhUs206ECRM

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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 03/01/2013
Código do texto: T4065063
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