Adeus 2012
Minha respiração volta a navegar
Nas águas claras da confiança.
Já não importa mais o que aconteceu.
O tanto que minha terra tremeu...
Os trincados em meu castelo de areia.
Estou atento ao canto da sereia,
Cada vez mais claro,
Lembrando-me o que me é caro.
Dois mil e doze foi tempestade,
Com aberturas de sol, pequenas.
Teste cruel de tenacidade,
Sem direito a palavras amenas.
Mas, passou.
Acabou!
Muito se findou.
Boa parte do sonho desabou...
Porém, mais ainda, aflorou!
Foi uma espécie de adubação
Para uma nova floração...
...Vem vindo com uma cara linda,
E uma disposição infinda...
Claro, que não sei para onde vou.
Sei é que na morada da afeição é que estou.
Emano amor
Com todo meu fervor,
Com toda a intensidade
Que possibilita a minha luminosidade.
Meu único desejo
É permanecer em enlevo,
Para desenvolver meu texto
Todo escrito em paixão,
Impulsionando a evolução.
Que o lirismo continue dirigindo meu enredo,
Para que eu o possa compartilhar,
Com todo aquele que quiser a si mesmo, escalar.
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