Onipotência.

Teço meus momentos...

Intercalo sorrisos entre soluços...

Brindo a vida mesmo que amargo seja o licor...

Deixo-me ao dispor do milagre...

Consagro cada ato ao belo...

Prendo-me ao doce anelo,

saber-me átomo em mutação...

Pés no chão e cabeça nas alturas,

busco as curas para a antiga maldição...

Medo não tenho...

Sei que é vencido.

A verdade,

vendida foi por bagatela...

Jogo-me pelas janelas meio ao precipício...

Sei do início...

Sei não haver final...

O bem em mal não se acaba...

Fim de uma jornada e novo cabedal de perspectivas...

Sou e ponto final...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 26/12/2012
Reeditado em 26/12/2012
Código do texto: T4054362
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