Alívio Infindo

Venha, novo tempo!

Há muito é esperado o seu argumento,

Promissor!

Redentor!

Ajude-nos a lavar nossas casas,

A desdobrar nossas asas...

Venha ensolarado,

Para compensar tantos dias nublados.

Já detectei sua original lógica.

Parece-me, simplesmente, ótima.

Recheada de estações líricas,

De simplicidades místicas.

Chegue munido de paciência,

Para nos adaptarmos à sua incandescência.

Surpreenda-nos!

Renda-nos!

Traga de volta o link de nossa procedência,

Para que entendamos a profundidade da luminescência.

Convença-nos a levantarmos as cabeças.

Desabrigue todas as nossas inúteis certezas.

Incentive em nós a necessidade de gostar

Para podermos decolar,

E ir ter com a face ensolarada,

Desta estrada encantada.

Reintroduza-nos à nossa essencial melodia,

Para que nos reencontremos com a harmonia.

Seja gentil!

Estaremos saindo de um insustentável ardil.

Revele-nos claramente o seu desejo,

Para que não nos atrapalhemos com o seu enredo.

Seja ele, um ícone em transparência

E abrangência.

Desacate nossa arrogância,

Para aprimorarmos nossa fragrância.

Segure firme nossas mãos,

Para não escorregarmos, novamente, pelos desvãos.

Seja muitíssimo bem vindo.

Tê-lo em nossa companhia,

Sendo nosso guia,

Proporciona ao planeta um alívio infindo.

O original no end. abaixo:

http://vidaalta.blogspot.com/2012/12/alivio-infindo.html

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 12/12/2012
Código do texto: T4031672
Classificação de conteúdo: seguro