Novos Ares

Tirei minha vida dos limites do mensurável.

Induzi os sentimentos,

A um novo alinhamento.

Habito, atualmente, os ares do improvável.

Joguei tantas sementes pelo caminho,

Do mais puro carinho...

Não posso intuir quais vingarão,

Nem quando florescerão.

Posso garantir apenas, a qualidade

Desta convicta afetividade.

Abri minhas próprias estradas,

Desviando das humanas valas.

Aproveitei o que pude de cada cartilha,

De cada matilha...

Nunca me impressionaram, as antigas escrituras.

Vem por outra via meu diálogo com a altura.

É através do enlevo,

Que ilumino o enredo.

Seja vindo de alguma manifestação artística,

Seja através da observação da natureza,

Toda ela tão insofismavelmente mística,

Que extraio a necessária pureza,

Para interpretar

E tentar retratar,

No exercício do ofício.

Meu impulso crístico!

Respeitando a ansiedade,

Estou invocando altas possibilidades,

Impregnado por inovadores batimentos,

Inspirados em espaciais movimentos.

Escrevendo, inauguro diariamente, meu novo tempo,

Sob um dourado argumento.

Introduzindo calorosos abraços,

Por entre os inesperados compassos.

O original completo deste trabalho no end abaixo:

http://vidaalta.blogspot.com.br/2012/12/novos-ares.html

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 09/12/2012
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