Onírica alacridade

(Alegre sonho)

Recende um perfume inefável!

Sobejamente agradável meliflui no ar!

A alma dele se deixa abastar como a insuflar-se de serenidade!

E vivaz alacridade a embevece ao sonhar!

Um sonho deleitoso, embebido em ternura!

E a MUSA em formosura inexcedível!

É sílfide imagem, invisível ao olhar!

Mas pra alma, quando se achegar, quase que imprescindível!

Recende um perfume inefável no ar!

E em nímio hausto, a inalar sua doçura!

A alma não vê recendência mais pura do que essa que lhe chega agora!

Maviosamente sonora a sua alacridade perdura!

Valdecir de Oliveira Anselmo

05/12/2012

http://valdecirdeoliveiraanselmo.blogspot.com.br/

Valdecir de Oliveira Anselmo
Enviado por Valdecir de Oliveira Anselmo em 07/12/2012
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