SOL QUE ME BRONZEIA
Tuas mãos.
Fortalezas que me acolhem.
Todo teu ápice
e abrigo me serpenteiam.
Habito em teus galhos,
Placenta amiga que embala
Meu sono de mármores e jardins.
Tens os olhos de âncora.
E um lânguido dorso
crivados de flechas relampejantes.
Canta-me sempre canções de Sereias
e tua língua lambe os vãos das entrelinhas
do sol que me bronzeia.
Teu corpo
paisagem multicolor,
hipocampo que cavalgo
broto líquido, água e areias.
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Sol que me bronzeia
Tuas mãos.
Fortalezas que me acolhem.
Todo teu ápice
e abrigo me serpenteiam.
Habito em teus galhos,
Placenta amiga que embala
Meu sono de mármores e jardins.
Tens os olhos de âncora.
E um lânguido dorso
crivados de flechas relampejantes.
Canta-me sempre canções de Sereias
e tua língua lambe os vãos das entrelinhas
do sol que me bronzeia.
Teu corpo
paisagem multicolor,
hipocampo que cavalgo
broto líquido, água e areias.
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Sol que me bronzeia