Foi o eclipse! Era o que eu precisava!
E como necessitava!
Nova fonte de esperança brotou.
A força aflorou!
Veio forte!
Determinada a incrementar minha sorte.
Tinha que ser assim,
Para poder levar meu projeto até o fim.
Parece que ele está criando vida:
Escolhendo quem quer nesta inacreditável subida.
Atrai e descarta sem me consultar a vontade.
Sabe que preciso de gente determinada.
Ligeiramente, assanhada...
Gente que queira se impregnar de felicidade,
De bom senso.
Gente que se simpatize com meu argumento.
Aprendi com Elis Regina:
“Palco e cama só se divide com que se gosta”.
Uma afirmação que transborda...
Palco precisa de harmonia
Para cumprir sua função
De proporcionar enlevo à população.
O que se diz, o que se canta, ali em cima,
Tem que estar de acordo com a celestial sinfonia.
Principalmente nos atuais tempos,
Tão carentes de bons exemplos.
O espetáculo está tomando rumos inesperados.
Provavelmente, orientado pelo encantado.
Está se modificando,
Como se estivesse se lapidando.
Volto a repetir, sem a minha interferência.
Vai descobrindo sua autoral cadência,
Apresentando seus desejos,
Revelando seus ambiciosos desenhos...
...Inovando,
Provocando...
...Instigando cada vez mais.
Tocando, comovendo, cada vez mais!
Este trabalho é uma homenagem
aos meus amigos, parceiros de palco:
Ragatanga
e
Badangue!
Bora: chacoalhar a cidade, a Bahia!
Vídeo indispensável: