As Minhas Palavras Soltas
- Betimartins -
Minha mente quer falar aqui, mas o absurdo não deixa
Entre as montanhas esguias, cobras afiam a sua língua
- Betimartins -
Minha mente quer falar aqui, mas o absurdo não deixa
Entre as montanhas esguias, cobras afiam a sua língua
Espertas, sagazes, prontas para devorar a sua presa
Ai! Pobre de mim, que para muitos eu sou uma louca
Outros me chamam somente a menina sonhadora
Outros confundem e me chamam da eterna criança
Mas esta criança é sonhadora sim e como ela o é!
Ela acredita em palavras, no efeito que elas têm aqui!
Ela acredita em loucuras, digam quem já não foi louco?
Eu fui louca e sou louca ainda para bem da minha sanidade
Do meu corpo, da minha alegria, da esperança e da sobriedade.
Em linhas brancas eu escrevo por vezes os meus sentimentos
Outros, eu capto daqueles que se cruza em torno da minha vida
Gosto de partilhar o que se sente e se outros o fazem comigo
Assim é vida do dia a dia, trocadilhos e muita perseverança
O que eu mais gosto é de brincar com as minhas palavras soltas
Fazer delas uma mansão ou um bairro da lata, num morro!
Por vezes julgo que eu sou artista e as pinto com várias cores
As que mais gosto é do tom do arco-íris, cores belas e suaves
Por vezes eu imagino que é um jardim, assim eu posso jardinar
Uma a uma as palavras, dou belos cortes e as rego com amor
Perfumadas como elas saemnão há igual! São as palavras ditas
Com alma ao rubro e alegre por estar aqui neste belo planeta
São as minhas palavras que eu quero recordar um dia
As palavras de amor que eu aqui escrevi, poema será?
Não sei e nem quero saber, mas sei que elas brotaram
Do meu alegre coração agradecido a ti... Meu belo poema!
www.betimartins.prosaeverso.net
Ai! Pobre de mim, que para muitos eu sou uma louca
Outros me chamam somente a menina sonhadora
Outros confundem e me chamam da eterna criança
Mas esta criança é sonhadora sim e como ela o é!
Ela acredita em palavras, no efeito que elas têm aqui!
Ela acredita em loucuras, digam quem já não foi louco?
Eu fui louca e sou louca ainda para bem da minha sanidade
Do meu corpo, da minha alegria, da esperança e da sobriedade.
Em linhas brancas eu escrevo por vezes os meus sentimentos
Outros, eu capto daqueles que se cruza em torno da minha vida
Gosto de partilhar o que se sente e se outros o fazem comigo
Assim é vida do dia a dia, trocadilhos e muita perseverança
O que eu mais gosto é de brincar com as minhas palavras soltas
Fazer delas uma mansão ou um bairro da lata, num morro!
Por vezes julgo que eu sou artista e as pinto com várias cores
As que mais gosto é do tom do arco-íris, cores belas e suaves
Por vezes eu imagino que é um jardim, assim eu posso jardinar
Uma a uma as palavras, dou belos cortes e as rego com amor
Perfumadas como elas saemnão há igual! São as palavras ditas
Com alma ao rubro e alegre por estar aqui neste belo planeta
São as minhas palavras que eu quero recordar um dia
As palavras de amor que eu aqui escrevi, poema será?
Não sei e nem quero saber, mas sei que elas brotaram
Do meu alegre coração agradecido a ti... Meu belo poema!
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