Tempo que passa inunda meu ser de tanta saudade
Este chão tremulo que estremece ao pisar
São centelhas a fio que tento encontrar
Qual lugar que aflige meu coração com revoadas de retornos
Tento abraçar, aperto no peito só saudade
Vejo o sol surgir em todo seu esplendor
São de esperanças que iluminam o córrego azul
Visualizo rios de lembranças que transbordam num frondoso jardim
Que se espalham em sementes que caminham na terra do coração
Fazendo ressurgir a esperança que irradia entre luzes
Trazendo brilho e esperanças ao cotidiano viver
Sem deslocar mágoas e nem sofrer
Dando saltos de benquerença que se aninham no dorso da mão
Espalhando sentimentos como se fossem miolos de pães
Que aos poucos se difundem em templos de conhecimentos
Fazendo moradia no caminho do coração...