QUE SEJA AMOR, ESSE MEU AGRIDOCE VALE POÉTICO.




QUE SEJA AMOR, esse anistiado
e agridoce VALE POÉTICO, e o
sorriso entregada chuva lexical
que me celebra alegrias sempre.

NO SOM DA PALAVRA, escrevo versos...
E todos são sutis de prata viva. E ao prender-te em
Desejos, o coração voa VOA... VOA
em vícios ofegantes e sem limites.

BANDOS DE AVES buscam
Imoderadamente a arte a prosa e as franjas da poesia.
E um fax literário chega às minhas mãos. E são janelas
Demais que se abrem no coração do passarinho.

NO BARRO,
há uma similaridade projetada em códigos e vácuos.
E a terra oferece-me a alvura do algodão.

NA SEIVA DOS ANOS, a vida colhe os grãos,
O verde, o musgo e os metais das inumeráveis colheitas.

ABRAÇO DÚZIAS DE ROSTOS em estado puro futuro grávido.
E ao senti-los inimagináveis como os cabelos dos ventos
percebo que o seio filológico os cobre com a mão.

MEUS OLHOS decretados polens perfeitos e exatos
restam paixões pelos pulsos e ícones
verbais da poesia.








Edição de imagens:
Shirly Araújo


Texto:  QUE ME SEJA AMOR, esse meu agridoce vale poético.













http://www.youtube.com/watch?v=GMDkeCYkslg&feature=relmfu


VÍDEO DA MÚSICA CORCOVADO - KEN SLAVIN
 


ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 26/10/2012
Reeditado em 26/10/2012
Código do texto: T3952640
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