Poema intrigante
Edson Gonçalves Ferreira
Olho o calendário e me assusto
O ano está acabando, meu Deus!
Quisera que as constatações de Einstein concretizassem
Tempo e lugar iguais acalmariam meu coração
Do jeito que é, não tenho sossego
Quanta gente amada já se foi
E quanta gente querida eu não conheci
Quisera ter conhecido pessoalmente:
Sócrates, rei David, Jesus, Maria, Florbela, Fernando,
Castro Alves, Skakespeare...
Ai, tanta gente!
O grande mistério do mundo é esse
Estar preso no meu tempo
Esse negócio de tempo e espaço me tira do sério
Será que, um dia, vão construir a máquina do tempo
A pergunta que meu coração não cala
Talvez, eu não veja essa realização
Quando era menino perguntava para eu mesmo
Se cair na estratosfera, quando pararia de cair
Só o que me consola é que vou cair, um dia, no colo de Deus
Então, o resto não terá mais importância
Ele me salvará.
Divinópolis, 24.10.2012
Edson Gonçalves Ferreira
Olho o calendário e me assusto
O ano está acabando, meu Deus!
Quisera que as constatações de Einstein concretizassem
Tempo e lugar iguais acalmariam meu coração
Do jeito que é, não tenho sossego
Quanta gente amada já se foi
E quanta gente querida eu não conheci
Quisera ter conhecido pessoalmente:
Sócrates, rei David, Jesus, Maria, Florbela, Fernando,
Castro Alves, Skakespeare...
Ai, tanta gente!
O grande mistério do mundo é esse
Estar preso no meu tempo
Esse negócio de tempo e espaço me tira do sério
Será que, um dia, vão construir a máquina do tempo
A pergunta que meu coração não cala
Talvez, eu não veja essa realização
Quando era menino perguntava para eu mesmo
Se cair na estratosfera, quando pararia de cair
Só o que me consola é que vou cair, um dia, no colo de Deus
Então, o resto não terá mais importância
Ele me salvará.
Divinópolis, 24.10.2012