Pensamentos que sobrevivem ao tempo no longínquo terreno da memória
Que ficam a sublinhar o néctar desafiando os fios de luzes que ainda estão a brilhar
No céu real ou fictício brando no seu azul suave
Que deslizam em pensamentos sólidos, fazendo aglomerações serenas
Giram em torno de si em movimentos de vai e vêm
Soprando lembranças que ficam mais além
Do alcance das mãos
Se cercam de assessórios que adornam o teu caminhar
Ressurgindo em aclamação que nortenha o coração
Nesta viagem pelo tempo
Sem nenhum arrependimento
Do templo florido que tanto desfrutou
Feito um tesouro encantado com jóias raras
Que brilhavam e ofuscavam o céu no seu esplendor
De anos dourados que lapidavam a juventude com teus sonhos encantados
Feito um conto de fadas a desvendar as estórias que faziam parte da tua vida
Presos ao um laço de fita
A espera de desatar este nó quando o tesouro que estava encantado
Se desencantou com tanto brilho que teu coração se iluminou...