É TEMPO DE COLHEITA (FRUTA MADURA)
Tuas pálpebras: recolhem vestígios
Das tardes gris.
O sol adentra no terreno,
E sob a aveludada língua do tempo
Fecunda o ovo da vida.
É tempo de colheita:
Deita-te sem avisos em planícies.
E nas sombras das relvas,
bebes o cálice dos liquens e húmus
das árvores centenárias.
:::
Tuas pálpebras: frutas maduras
nas manhãs febris.
Sob o solo do universo
os pássaros acordam a goela da cidade
e estende sedimentados cometas.
É tempo de colheita
E o barco está no cais.
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: É tempo de colheita (fruta madura)
Tuas pálpebras: recolhem vestígios
Das tardes gris.
O sol adentra no terreno,
E sob a aveludada língua do tempo
Fecunda o ovo da vida.
É tempo de colheita:
Deita-te sem avisos em planícies.
E nas sombras das relvas,
bebes o cálice dos liquens e húmus
das árvores centenárias.
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Tuas pálpebras: frutas maduras
nas manhãs febris.
Sob o solo do universo
os pássaros acordam a goela da cidade
e estende sedimentados cometas.
É tempo de colheita
E o barco está no cais.
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: É tempo de colheita (fruta madura)