TUTELADA

No labirinto das palavras,

Mergulho...

Me perco...

Me acho...

Voo e flutuo...

Entrego-me pura...

Não vejo agrura em seus campos...

Nem espinhos...

Céu e paraíso,

O que se assemelha...

Enlaçada sigo,

Pelos seus tentáculos...

Sinto que é carícia,

Penso o que é mais casto...

Finco-me em seus rastros,

Dela não me aparto...

Nasço em cada parto

Vivo da tutela

De seu seio farto...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 16/10/2012
Reeditado em 16/10/2012
Código do texto: T3935452
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