TUTELADA
No labirinto das palavras,
Mergulho...
Me perco...
Me acho...
Voo e flutuo...
Entrego-me pura...
Não vejo agrura em seus campos...
Nem espinhos...
Céu e paraíso,
O que se assemelha...
Enlaçada sigo,
Pelos seus tentáculos...
Sinto que é carícia,
Penso o que é mais casto...
Finco-me em seus rastros,
Dela não me aparto...
Nasço em cada parto
Vivo da tutela
De seu seio farto...