A CASA DO FIM DO MUNDO
Assustei.Vi lá a dama toda enfeitada,
parou o jipão, em frente minha morada,
curioso, caminhei até lá para a receber.
Mas quando olhei para a linda menina,
vi em seu olhar, que era gente fina,
se veio até aqui, quer alguma coisa saber.
Fiquei pensando comigo por um segundo,
o que será que quer, nesse fim de mundo,
e como conseguiu chegar até aqui?
Disse me ela -Moço, sou uma jornalista,
preciso de uma reportagem, para uma revista,
sobre voce me falaram, e alguma coisa já li...
-Disseram me, que nessa montanha tão quieta,
vive, e mora sozinho um jovem poeta,
que suas poesias, só falam sobre o amor...
-Vir a seu encontro, á tempos já queria,
fazer uma reportagem, ler sua poesia,
como me falaram, não existe a palavra dor...
-Venha aqui, conhecer a minha morada,
não repare, pois está sempre bagunçada,
ninguém limpa, não tenho companhia...
-Sabe, casa que um homem sozinho habita,
e que não tem o costume de receber visita,
não e limpa, e nem cuidada todo dia...
-Pode usar a vontade, sua máquina digital,
pode tirar fotos dos meus bichos no quintal,
venha pra cozinha, vou te mostrar o fogão...
-Fotografe tudo que quiser, cara menina,
não esqueça da eletricidade, uma lamparina,
quero que leve a foto, do meu violão...
-Já sei que a reportagem será um sucesso,
e sabe de uma coisa? De voce não despeço,
por que de ti, e sua casa, muito gostei...
Estou dando nota mil, para sua poesia,
e quero que fique me esperando, qualquer dia,
tenha uma certeza, que aqui voltarei...
Assustei.Vi lá a dama toda enfeitada,
parou o jipão, em frente minha morada,
curioso, caminhei até lá para a receber.
Mas quando olhei para a linda menina,
vi em seu olhar, que era gente fina,
se veio até aqui, quer alguma coisa saber.
Fiquei pensando comigo por um segundo,
o que será que quer, nesse fim de mundo,
e como conseguiu chegar até aqui?
Disse me ela -Moço, sou uma jornalista,
preciso de uma reportagem, para uma revista,
sobre voce me falaram, e alguma coisa já li...
-Disseram me, que nessa montanha tão quieta,
vive, e mora sozinho um jovem poeta,
que suas poesias, só falam sobre o amor...
-Vir a seu encontro, á tempos já queria,
fazer uma reportagem, ler sua poesia,
como me falaram, não existe a palavra dor...
-Venha aqui, conhecer a minha morada,
não repare, pois está sempre bagunçada,
ninguém limpa, não tenho companhia...
-Sabe, casa que um homem sozinho habita,
e que não tem o costume de receber visita,
não e limpa, e nem cuidada todo dia...
-Pode usar a vontade, sua máquina digital,
pode tirar fotos dos meus bichos no quintal,
venha pra cozinha, vou te mostrar o fogão...
-Fotografe tudo que quiser, cara menina,
não esqueça da eletricidade, uma lamparina,
quero que leve a foto, do meu violão...
-Já sei que a reportagem será um sucesso,
e sabe de uma coisa? De voce não despeço,
por que de ti, e sua casa, muito gostei...
Estou dando nota mil, para sua poesia,
e quero que fique me esperando, qualquer dia,
tenha uma certeza, que aqui voltarei...