Serei eu mesmo um grande ator
Saberei eu viver eternamente,
Tendo na face dois semblante.
Será o recanto o meu teatro.
A minha face encontra-se dividida
Entre o sorriso e o choro.
A face direita vive a sorrir
A esquerda a do coração
Na se cansa de chorar.
Não sei como devo explicar
aA este bendito ou maldito coração
Que nem sempre as coisas se avizinham
Como eu ator co-adjuvante ou êle quer.
Meus rabiscos filhos bastardos
qQue pensavam ter irmãos.
Minha vida se faz de encruzilhada
O que pensava ser, não diz mais nada.
Minha face viciada em dizer não
Pelas lágrimas sempre derramadas.
Uma face em movimentos laterais
Enquanto a direita olha-te e sorri
A esquerda tenta esconder
A lágrima que esteve a rolar.
Não consigo mais para ti fingir
O quanto estive e estou a te amar.
Rs trigueiros
Rio das Ostras 11 de Outubro de 2012
02:45 hs