NO SILÊNCIO DA MADRUGADA

Também não,
pergunte-me o porquê,
mas neste momento
como  gostaria de estar
ao teu lado.
Propiciando-lhe todos
os aconchegos solicitados.
Que fossem os meus braços
o berço desta ternura,
e que dos meus lábios
os beijos, cobertor
da tua alma nua,
e que neste sem chão,
a tua pele não de frio
começasse  a se arripiar
sem ver o  tempo passar,
e nas asas da imaginação
nas nuvens pudesse estar.
Pois é !
Não faltaria o cafuné.
Como criança no berço
corpo e coração a balançar.
No silêncio de anjos, o acalanto
das canções de ninar.
Feche os olhos.....
Se prepare...
Estou ciente...
A Deus pedirei o poder de onipresente,
e que nunca a desempare.
Sem perguntas no dia
fizestes a tua aposta
e esta poesia
ofereço-lhe como resposta.

Rio das Ostras 10 de Outubro de 2012
22:00 hs
 
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