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Há vinte e um anos,
Tive a primeira expansão de consciência,
Detectada pela mente consciente.
Fez cair, de uma vez, todos os panos.
Mudou-me, completamente o pensamento.
Fui apresentado a um outro enquadramento,
Onde a harmonia é tão eloquente,
Que desencadeia uma específica cadência.
De tão iluminada,
Completamente dourada.
 
Passei dias assimilando...
Degustando...
Consternadamente emocionado.
Dias alagados.
Emoção à flor da alma,
Tentando manter a calma.
Queria sair pelo mundo gritando,
Sacudindo para acordar,
Para sensibilizar.
...Abraçando!
 
Ali, nascia o poeta,
Sem o saber,
Sem ainda se perceber,
Com sua lírica seta,
Totalmente voltada
Para a próxima alvorada.
Tudo que escrevo
Vem do enlevo
Que me acolheu, naquele momento,
Em que me desvencilhei do tempo...
 
...Fui ter com o universal encantamento.
O espacial alimento!
Uma bem querência alada,
Lindamente configurada,
Foi o que me invadiu
E, minha resistência, demoliu.
A primeira vez que me senti, realmente,
A algo, pertencente.
Junto com o fantástico acolhimento,
Tive validada a essência de tanto sentimento.
 
 


 
Som new age:
 


 
 
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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 21/09/2012
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