O Sol me Espera
Manhã silenciosa,
só pássaros a gorjear.
Abro janelas e cortinas:
a vida brilha
iluminada pelos raios de sol.
Não há buzina,
freada
ou coisa que o valha.
Eu,
solidão consentida,
varro minha varanda,
de ponta a ponta,
juntando palhas
caídas dos ninhos do telhado.
Faz algum tempo,
recolhi gravetos
esparramados na minha cama.
Mas isso é outra história.
O sol me espera!
Rogoldoni
10 09 2012
Esta poesia foi publicada na Antologia "Mulheres Fascinantes", Editora Delicatta, 2012 SP