DO PALHAÇO A PANACÉIA
Viajo no mar das incertezas....
Sou o palhaço que chora....
Que nas suas agruras
Vê a hora de ir-se embora....
Nada acontece de repente.
Do brotar de uma flor.....
Ao bote de uma serpente
Que mata um amor........
Farei da vida página virada...
Livro aberto que não se leu.....
Nenhuma página marcada
E fingir que nada aconteceu....
Hipócrita mais uma vez esse destino.....
Que faz dele palhaço sem platéia.......
Pobre coração deste menino.....
Que faz do amor sua panacéia....
Rio das Ostras 07 de setembro de 2012 16:01 hs