EU CANTO





Eu canto a lua nova.
Meu coração petrificado
não possui a rotação
das fases lunares.

Eu canto o calor
misturado à brisa do sul.
Os saveiros como borboletas
tecem benção aos pescadores.

Eu canto a solidão
das dunas em movimentos
sombreando os olhos
nos mistérios da natureza.

Eu canto o sol que nasce
do sulco das ondas sonolentas
como ovelhas brancas pastando
na fertilidade do verde.
grevilha
Enviado por grevilha em 02/09/2012
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