EU CANTO
Eu canto a lua nova.
Meu coração petrificado
não possui a rotação
das fases lunares.
Eu canto o calor
misturado à brisa do sul.
Os saveiros como borboletas
tecem benção aos pescadores.
Eu canto a solidão
das dunas em movimentos
sombreando os olhos
nos mistérios da natureza.
Eu canto o sol que nasce
do sulco das ondas sonolentas
como ovelhas brancas pastando
na fertilidade do verde.
Eu canto a lua nova.
Meu coração petrificado
não possui a rotação
das fases lunares.
Eu canto o calor
misturado à brisa do sul.
Os saveiros como borboletas
tecem benção aos pescadores.
Eu canto a solidão
das dunas em movimentos
sombreando os olhos
nos mistérios da natureza.
Eu canto o sol que nasce
do sulco das ondas sonolentas
como ovelhas brancas pastando
na fertilidade do verde.