Encerra-se o dia,
num crepúsculo cinza
do inverno, que também agoniza
frente à primavera que não tarda
Alguma tênue poesia nasce,
tímida, junto ao vento que clama forte,
é a hora do poeta meditar,
agradecer sempre,
a dádiva de viver,
rabiscar palavras que não calam,
mas que estas sejam sempre boas,
curtos ou longos versos,
florescendo da alma
exalando perfumes,
fazendo misteriosa e perfumada
a noite que se avizinha,
dando um tom de sonho
sob a luz das estrelas
que aparecerão, intocáveis,
mas sempre um manto
com o qual romanticos
enfeitarão o amor.



30/08/12
Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 30/08/2012
Reeditado em 02/08/2013
Código do texto: T3857280
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