O sol já se deitou.....
O manto negro cobre-nos
O céu pintado de estrelas......
A lua inicia a dar o ar da graça....
As ondas do mar no vai vem....
Varrem brancas areias....
As falésias se fazem de paredão...
E assim é a eterna briga......
Os rechedos e o mar.........
Um barulho ensurdecedor......
A cada onda rechassada......
Lembrando-me eu e você.......
Investir em você não me canso.....
Me pergunto para que?
Um amor quase proibido......
Para você os meus rabiscos....
Que até penso sem valor....
Esse amor declarado
Neste recanto deitado.....
Que pouco a pouco morre a míngua....
Que adianta amar sem ser amado........
Diz você neles ter deitado os olhos.....
Será que se deu ao tempo.....
Vejo entre dedos fugir o momento...
E fico a pensar......
Não sou tão forte.....
E a todos os santos recorro.....
Até a São José......
Que nem parece ta aí para mim.....
Pois é......
As margens, ti pele trigueira....
Uma verdadeira guerreira......
Presto atenção em cada palavra....
Isso ensina-me a pescar o que se passa....
Me derreto em poesia versos e prosas.
Uma definição pra ti mulher.....
Você é Bárbara.....
Bárbara é você .......
Nem mais sei o que dizer.....
Tão pouco .... tão pouco eu quero...
Tão pouco preciso......
Aprendi a farejar o vento....
Na essência você....
Estou a aprendendo ouvir o teu silêncio....
Até pode parecer absurdo........
Te seguindo pareço curupira....
Só para não deixar rastros...
Rio das Ostras 20 de Agosto de 2012. 23:23 hs