CONTROLO A DOR
Aproveito o rastro da tua utopia,
e passo a ser amor-perfeito
no reflexo da minha alegria na tua.
Gosto de aguardar
quando deliro no momento do desejo...
Ser teu sabor preferido de sorvete
o puro ar que refresca a tua pele
o ser que a faz sentir vestal.
No meu canto vou de encanto
no sibilar dos teu verbos de prazer.
Desabei em pranto,
quando me faço lembrado
e me desabalo no meu ocaso.
Desejei ser o anjo que te guardava
a cobiçar ao te descobrir molhada.
Tornado a me esconder em brisa.
Um ser sem ter mais
a tal magia do sorriso beirado.
Ousei não mais escutar teu acalanto
nem tuas cantatas encantadas... Padeci.
Doei tempo ao tempo
do desde agora, ao quem vinha adiante
e não consegui te esquecer.
Sou teu desejo alugado.
Sou teu pesadelo, quando durmo e sonho.
Sou mestre a violar o teu não querer.
Sou o desequilibro da esperanças.
Delírio a ver tuas mãos a tocar minhas cordas,
que sempre foram tuas .
Sei que vou resistir a emoção duradoura,
ao ser obrigado ao dar aDEUs.
Mesmo quando iludido, penso na revoltar
me decomponho quando lembro
teu olhar cabreiro a me namorar,
teu acarinhar a tirar meu ar,
que resume meu amor
num singular momento de orgasmo.
Sem valorar tua arte,
fico entre a ansiedade
e o sem saber se sou ético
ou se sou tolo
a esperar o teu som celular.