CONTROLO A DOR

Aproveito o rastro da tua utopia,

e passo a ser amor-perfeito

no reflexo da minha alegria na tua.

Gosto de aguardar

quando deliro no momento do desejo...

Ser teu sabor preferido de sorvete

o puro ar que refresca a tua pele

o ser que a faz sentir vestal.

No meu canto vou de encanto

no sibilar dos teu verbos de prazer.

Desabei em pranto,

quando me faço lembrado

e me desabalo no meu ocaso.

Desejei ser o anjo que te guardava

a cobiçar ao te descobrir molhada.

Tornado a me esconder em brisa.

Um ser sem ter mais

a tal magia do sorriso beirado.

Ousei não mais escutar teu acalanto

nem tuas cantatas encantadas... Padeci.

Doei tempo ao tempo

do desde agora, ao quem vinha adiante

e não consegui te esquecer.

Sou teu desejo alugado.

Sou teu pesadelo, quando durmo e sonho.

Sou mestre a violar o teu não querer.

Sou o desequilibro da esperanças.

Delírio a ver tuas mãos a tocar minhas cordas,

que sempre foram tuas .

Sei que vou resistir a emoção duradoura,

ao ser obrigado ao dar aDEUs.

Mesmo quando iludido, penso na revoltar

me decomponho quando lembro

teu olhar cabreiro a me namorar,

teu acarinhar a tirar meu ar,

que resume meu amor

num singular momento de orgasmo.

Sem valorar tua arte,

fico entre a ansiedade

e o sem saber se sou ético

ou se sou tolo

a esperar o teu som celular.

Tato studart
Enviado por Tato studart em 19/08/2012
Reeditado em 24/08/2012
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