Zombo dos sérios.

Não sou sério!

Nem quero ser. Afinal, para que inventarão a seriedade?

Para limitar minhas emoções?

Tirar meu fôlego?

Adentrar em vontade, desprender estrelas lá, brilhantes, e decretar um estado de espírito dum velho solitário e rabugento.

Recolhi de minha alma essa foice.

Daqui, zombo dos sérios, eles recolhem suas estrelas com uma pregação ranzinza.

Em verdade, não sou menos verdadeiro, já que é verdade, quando lhes digo:

- Não sou sério!

Ramon Catarse
Enviado por Ramon Catarse em 14/08/2012
Reeditado em 14/08/2012
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