Zombo dos sérios.
Não sou sério!
Nem quero ser. Afinal, para que inventarão a seriedade?
Para limitar minhas emoções?
Tirar meu fôlego?
Adentrar em vontade, desprender estrelas lá, brilhantes, e decretar um estado de espírito dum velho solitário e rabugento.
Recolhi de minha alma essa foice.
Daqui, zombo dos sérios, eles recolhem suas estrelas com uma pregação ranzinza.
Em verdade, não sou menos verdadeiro, já que é verdade, quando lhes digo:
- Não sou sério!