POESIA E MANHÃS
Abro a janela e
sento-me para o café
de uma manhã qualquer
cheia de fé e alegria.
Ecoam em mim canções
de jovens beatles,
pessoas poetas
e borralheiras personagens
À minha mesa ensolarada,
pelos raios tímidos da manhã,
sentam-se amigos e
acomodam lembranças gentis
Por que falar de tragédias?
estas encerram-se nos palcos
do cotidiano, dos noticiários locais.
E sufocam!
Minha mesa não é grande,
mas cabe ainda a esperança,
a confiança e a inocência.
Sou menina ainda
e a vida me chama.
Para a canção de roda,
o esconde-esconde das alamedas,
e para as chuvas de verão.
Traga capa, guarda-chuva e
bloco de notas!
Porque a vida, apesar das
tentativas contrárias,
Ainda é bela, basta senti-la
com os olhos das intenções.