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Vai chegando um momento,
Em que, automaticamente,
Instintivamente,
Repudia-se o negativo,
O autopunitivo.
Aquilo que sabemos,
Que não devemos...
Sem grandes abatimentos...
Ao contrário, chega a dar
Um contentamento,
Por um acordo firmar,
Com os sentimentos.
Um tratado de respeito
À seriedade do que se carrega,
Inevitavelmente, no peito.
Talvez, uma emocional primavera!
 
Para quem viveu todas as estações,
Intensamente,
Apaixonadamente,
Com todas as suas cadências,
E consequências...
Dentro de cada uma...
Uma a uma!
Sujeito a todas as secas,
Todas as tempestades,
Brancas e pretas...
As inundações,
Invernos, que nem é bom lembrar!
Verões de... ... ... suspirar!
Tantas tardes...
As antológicas paixões,
Com suas imprevisíveis sensações...
 
Sonhei tanto,
Que, por sobre todo o pranto,
Debruçou-se sobre minha história,
Um espetacular acalanto,
Em forma de manto,
Azuldourando, generosamente, a trajetória.
O que me dá relativa tranquilidade,
Mediante a eletricidade
Que explode em meus poros,
Obrigando-me, a ousados solos!
 


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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 11/08/2012
Reeditado em 11/08/2012
Código do texto: T3824616
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