À ventura dos poetas
Poetas, não falem mais dos espinhos!
Falem dos ninhos, das nidificações dos anelos d’alma!
Falem da calma, não da procela, da tormenta!
Falem da luz que alimenta o espírito e que dá alento a qualquer vivalma!
Poetas, dos espinhos não falem mais!
Nem suspirem seus “ais!”, nem improperem lamentos!
Estreitem junto ao imo os seus sentimentos mais puros!
Abrandem com acuros a dor daqueles que vivem em seus pensamentos!
Poeta, com sua poesia singela!
Transmude a favela em castelo portentoso!
O mendigo em garboso senhor!
E fale desse amor que eclode em seu imo peito venturoso!
01/08/2012
Se você é feliz, está feliz, não importa se é poeta ou não, contagie o mundo com a sua felicidade, a sua ventura.