Dia de Feira
Dia de feira, lá vou
Encontrar a multidão...
No seu meio me embrenhar,
Comprar, verduras, melão.
Gosto de observar:
Suas bancas, os sorrisos;
Dos seus donos a lidar,
Com passantes do impreciso.
Simpatia e mil produtos
Uma boa prosa, sim...
Depois escolho os tomates,
Tudo o mais que houver, enfim...
Muito não compro, sou pobre...
Gosto mesmo é da balbúrdia,
Que jamais rendeu um cobre...
Que sobeja, com certeza,
Na soma destes valores...
Vendedores, compradores
Vai e vem dos corredores
Produtos mil, aos dispores
Das feiras livres da vida...