Dia de Feira

Dia de feira, lá vou

Encontrar a multidão...

No seu meio me embrenhar,

Comprar, verduras, melão.

Gosto de observar:

Suas bancas, os sorrisos;

Dos seus donos a lidar,

Com passantes do impreciso.

Simpatia e mil produtos

Uma boa prosa, sim...

Depois escolho os tomates,

Tudo o mais que houver, enfim...

Muito não compro, sou pobre...

Gosto mesmo é da balbúrdia,

Que jamais rendeu um cobre...

Que sobeja, com certeza,

Na soma destes valores...

Vendedores, compradores

Vai e vem dos corredores

Produtos mil, aos dispores

Das feiras livres da vida...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 01/08/2012
Reeditado em 01/08/2012
Código do texto: T3808175
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