Menino sacana
Hei menino sacana.
Se diz um cara bacana.
Está brincando com a Mariana.
Na intenção de levá-la pra cabana.
Pra brincar de abana.
Diz que vai rolar até na grama.
Mas que cara sacana.
Neste vai e vem.
Chamando-a de meu bem.
Neste rola e rola.
Implora aos céus que ninguém amola.
Enxerga na natureza.
Tudo com mais clareza.
E é comparada com a sua beleza.
Pode ter plena certeza.
Você é perfume de alta pureza.
A mais bela de todas as nobrezas.
Hei menino sacana.
Diz que a Mariana te inflama.
Diz que na troca do olhar é que se gama.
E no beijar é que se apaixona.
Diz que é assim que se ama.
Mariana o seu andar assim me chama.
Você é a minha visão cotidiana.
Doçura igual à cana caiana.
Todos os dias é a minha esperança.
Mesmo que a minha vista não alcança.
Faz-me voltar a ser criança.
E ter plena confiança.
De que você é a causa da minha perseverança.
Você mostrou-me o que é viver.
De um menino homem fez-me ser.
O medo da vida fez-me perder.
O caminho ao seu fez-me aprender.
E o jeito de amar fez-me reaprender
Os meus olhos não se cansam de te ver.
Não piscam até anoitecer.
Tudo por causa de você
O seu amor alimenta minha alma.
A suavidade da sua voz me acalma.
Meu coração pra você bate palma.
Não sou menino sacana.
Sou um poeta que homenageei.
Toda mulher que o nome termina com Ana.
E pra toda mulher que diz, assim é que se ama.