Menino sacana

Hei menino sacana.

Se diz um cara bacana.

Está brincando com a Mariana.

Na intenção de levá-la pra cabana.

Pra brincar de abana.

Diz que vai rolar até na grama.

Mas que cara sacana.

Neste vai e vem.

Chamando-a de meu bem.

Neste rola e rola.

Implora aos céus que ninguém amola.

Enxerga na natureza.

Tudo com mais clareza.

E é comparada com a sua beleza.

Pode ter plena certeza.

Você é perfume de alta pureza.

A mais bela de todas as nobrezas.

Hei menino sacana.

Diz que a Mariana te inflama.

Diz que na troca do olhar é que se gama.

E no beijar é que se apaixona.

Diz que é assim que se ama.

Mariana o seu andar assim me chama.

Você é a minha visão cotidiana.

Doçura igual à cana caiana.

Todos os dias é a minha esperança.

Mesmo que a minha vista não alcança.

Faz-me voltar a ser criança.

E ter plena confiança.

De que você é a causa da minha perseverança.

Você mostrou-me o que é viver.

De um menino homem fez-me ser.

O medo da vida fez-me perder.

O caminho ao seu fez-me aprender.

E o jeito de amar fez-me reaprender

Os meus olhos não se cansam de te ver.

Não piscam até anoitecer.

Tudo por causa de você

O seu amor alimenta minha alma.

A suavidade da sua voz me acalma.

Meu coração pra você bate palma.

Não sou menino sacana.

Sou um poeta que homenageei.

Toda mulher que o nome termina com Ana.

E pra toda mulher que diz, assim é que se ama.

O Poeta Brasileiro
Enviado por O Poeta Brasileiro em 28/07/2012
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