SEM RIMA 289.- ... virgem prazenteira ...
Nossa Senhora dos Prazeres [...]: Origem da devoção
[...] Conta-se que uma imagem da Virgem apareceu sobre uma fonte em Alcântara e curas e milagres aconteceram com o povo que bebia dessa água.
Após uma menina ver nossa Senhora, que lhe edia uma igreja no referido local, o culto espalhou-se rapidamente.
Nossa Senhora dos Prazeres também é conhecida como Nossa Senhora das Sete Alegrias, devoção de origem franciscana, que fala das sete alegrias de Nossa Senhora, ou os prazeres:
O de ouvir a anunciação do anjo Gabriel,
O da saudação de santa Isabel,
O do nascimento de Cristo,
O da adoração dos magos ao seu filho,
O do encontro do filho no templo entre os doutores,
O de ver seu filho ressuscitado,
O de sua assunção de corpo e alma ao céu.
Portugal foi a primeira nação a cultuar Nossa Senhoras sob esse título, dos Prazeres.
Assim reza, no sítio "Breviario" o referido a este assunto (http://rezairezairezai.blogspot.com.es/2010/04/nossa-senhora-dos-prazers-padoreira-de.html)
E agora, que dizermos? Que digo eu, estranho
crente incrédulo?
Se a virgem, mas "maternizada"
pelo mesmo Deus na pessoa do Espírito*,
patrocina os prazeres, terá de ficar algum
excluído da sua proteção?
E, se ampara e fomenta
o prazer, poderemos inferir que todos os prazeres
são exequíveis sem atranco nenhum?
Por que então
os dirigentes religiosos costumam pôr tantas
travações ao desfrute, ao gozo, à alegria,
em definitivo, aos prazeres, luzes
e sal desta vida dolorosa?
Deleitemo-nos, quanto possível, no prazer
virginal, divertida, generosa e solidariamente:
esta - acho - parece ser a mensagem
correta da devoção iniciada
no Portugal filipino.
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(*) Há teólogos e sobretudo teólogas que sustêm razoavelmente a ideia de o Deus da Bíblia, mormente o neotestamentário, ser melhor entendido como feminino do que como masculino. Portanto, em vez de Pai, Filho e Espírito deveríamos dizer Mãe, Filha e... Brisa (ou Espírita?).
Com o qual, meu deus!, se Maria concebeu o Jesus, seu filho humano, por obra não do Espírito, mas... Enfim, lucubrações, porque, segundo a própria Bíblia estabelece, "ao Deus ninguém o viu nunca" e mais 'os caminhos humanos não são os caminhos do Deus nem os pensares humanos coincidem com os pensares do Deus'. Portanto, nada sabemos, nada podemos dizer das entidades transcendentes. O silêncio deveria ser a nossa conduta nesses campos de prazer e espinhos...