Nas mãos do meu pequeno !
Todo aquele choro,
os risos sufocados,
o rosear-se da pele macia,
o cheiro,
a mãozinha,
a suavidade misturada ao trivial.
Nós nos entendemos.
Sim, ele me entende.
Chamo-o, suspeito,
ele brinca com meus sentimentos,
ri das faces, zomba das feições,
é príncipe, rei, agradecido aos céus
pelo Deus que em tudo se dá.
Sim, filho.
Sim, filho.
Todo aquele choro e encantamento
me faz chorar quando o fingimento
elaborado e inocente me faz ouvir e adaptar meus conceitos
à doce voz que reclama: Papai ?!
E aquela minha austeridade, hoje em dia, anda nas mão do meu pequeno.