Descrevo-me
Pela pena escorre o verso
Meu universo, um senão
O meu ser, humano e excelso
Malgrado alguma ilusão.
O meu rastro eu deixo então
Julgue quem queira julgar
Por qualquer opinião
Nada, nada, há de mudar.
Imprimido à mó do tempo
Do que fui e o que restou
Meus pedaços vão falar...
Cá, me exponho ao julgamento
Crendo que quem me julgou
Soube o que é, viver e amar...