Descrevo-me

Pela pena escorre o verso

Meu universo, um senão

O meu ser, humano e excelso

Malgrado alguma ilusão.

O meu rastro eu deixo então

Julgue quem queira julgar

Por qualquer opinião

Nada, nada, há de mudar.

Imprimido à mó do tempo

Do que fui e o que restou

Meus pedaços vão falar...

Cá, me exponho ao julgamento

Crendo que quem me julgou

Soube o que é, viver e amar...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 17/07/2012
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