Mergulho
Chuva fina na vidraça
por trapaça, não me rendo
por detrás deste ferrolho
eu mergulho no infinito...
Viajo o tempo absorta
revirando o meu baú...
Enquanto chove lá fora
garimpo as luas e estrelas
que guardei por um capricho...
Entro silente no nicho
onde em preces de alegria
eu bendisse a doce via
que mil risos me ofertou.
E assim passo o meu dia
esperando o sol lá fora
numa esperança que implora
chance de continuar...