SEM RIMA 241.- ... "tou ledo" ...
Na Galiza (dominada por "Spain":
reino europeu, mas bourbónico,
que chefia a casa francesa dos Bourbons)
ainda se fala e mesmo por escrito
o Galego.
Podemos denominá-lo "português galego"
ou "português da Galiza" ou "portugalego" que dizia
o saudoso e sábio professor Rodrigues Lapa
(ele tinha por honra ser galego de aquela
"Gallaecia usque ad Mondecum"...).
Porque a Galiza, a Galiza extensa e útil
que fora antes de Portugal ser, é a mãe do Galego,
quer dizer, a mãe do Português nas suas diversas
e ricas variedades.
(É facto que muitos historiadores
ignoram e outros bastantes preterem ou mascaram
sob narrativas enganosas e até febris...
Acho divertido
que os estudiosos da História, investigadores da verdade,
tantas vezes a ocultem como meninos traquinas...)
Posta e composta a (minha) verdade na História,
atrevo-me a questionar outras "verdades" só
perguntando:
"Por que na Lusofonia abunda tanto
a ignorância da História?
Por que em Portugal
as autoridades, mesmo as eleitas democraticamente,
escondem ao Povo a sua origem galega?
Têm medo?
A quem?
De que?
Por que no Brasil, onde tantos galegos
emigraram... fugiram das fames que o reino bourbónico
os infundiu, persistem pertinazes em não chamar
a Galiza pelo seu nome?
Ignoram, como filhos bons
de Portugal, que são ante tudo e sobretudo
filhos melhores da Galiza, mãe da Lusofonia?
Quantas perguntas e quão poucas respostas...
Não obstante, "tou ledo", muito alegre
porque no fundo e nas formas todos os Países
de Língua (mais do que) Oficial Portuguesa,
a Comunidade de todos eles, até Macau, até
Timor Lorosae, são filhos legítimos da Galiza:
e não podem negá-lo!!!!
(Embora o calem...
ou por isso mesmo,
kustamente!!!!)