OLHEI-ME NO ESPELHO
OLHEI-ME NO ESPELHO
Quantos céus terão o nosso voar?
Quantas lutas vãs.. aprenderemos a abandonar?
Ainda descortinarei a leveza incorrigível do meu ser
Deixarei a cena livre
viver renascer...
Mergulho agora nos desejos outrora irrenunciáveis
Troco suas roupas,ofereço-lhes outras
Mais maleáveis..
E os meus falsos valores seguem quase enraizados
escoando nessa troca
Despeço-me do que não é meu..
Adeus
Enganos acontecem
Sonhos padecem
Meu céu sou eu!