OLHEI-ME NO ESPELHO

OLHEI-ME NO ESPELHO

Quantos céus terão o nosso voar?

Quantas lutas vãs.. aprenderemos a abandonar?

Ainda descortinarei a leveza incorrigível do meu ser

Deixarei a cena livre

viver renascer...

Mergulho agora nos desejos outrora irrenunciáveis

Troco suas roupas,ofereço-lhes outras

Mais maleáveis..

E os meus falsos valores seguem quase enraizados

escoando nessa troca

Despeço-me do que não é meu..

Adeus

Enganos acontecem

Sonhos padecem

Meu céu sou eu!

Conceição Castro
Enviado por Conceição Castro em 11/06/2012
Reeditado em 11/06/2012
Código do texto: T3718098
Classificação de conteúdo: seguro