SOU ASSIM
Quando de súbito venta uma melancolia,
Recorro a meu velho companheiro e bom amigo...
Rico em folhas brancas e pautadas... convidativas,
Desafiando-me a um demorado encontro comigo.
Escrevendo não há erros, sou eu viva!
Caligrafada em textos da alma vindos,
Que escorrem das minhas veias jorrantes,
Rabiscando papel, agora não virgens, tingidos.
Ao escrever me encontro dentro de mim...
Às vezes, as avessas, retraída, introspecta...
Contradizendo minha espontaneidade,
Num diálogo/monólogo volto à tona, esperta.
Alegremente dou ênfase ao texto escrito,
Com letras de felicidade em risos soltos.
Gosto desta mistura de águas remadas,
Agora, mar calmo, longe dos revoltos.
As letras fazem a festa, aparam arestas,
Amarram e eternizam o pensar semente...
Unindo em linhas finas e complexas.
O que o ser humano, deveras, sente.
Revendo meu perfil, no facebook, encontrei este texto, e resolvi repostá-lo. Bjos!!!