Castelo Da Felicidade

Castelo da Felicidade

E a alegria em teu peito existe de Verdade ?

Está implorando de joelhos perigando suicídio

É como um Castelo em seu corpo, será que existe a felicidade ?

Ficou na ponta do abismo quase pulando no precipício

Mas no meu castelo quem manda sou eu

Existe o príncipe, o rei e o Plebeu

Na Minha mansão, que não é mau assombrada

Também não falta o Bobo da corte nela infiltrada

Agora a corte está toda feliz nessa aventura

De acreditar no impossível ou procurar a cura

Para tanta tristeza que no lustre apaga a chama

Invasores desgraçados sei que tem alguém que me ama

Reinarei no meu castelo que não é nenhum de Luxemburgo

Para muitos estar triste e sem forças para levantar é ser vagabundo

Para mim não, é tentar limpar esse castelo de sujeira no meu mundo

Eu não me importo pois ser feliz não é fácil, como tirar-me do poço fundo

Ser feliz não depende de questão financeira

Ser feliz pode custar e consumir a sua vida inteira

Ser feliz não depende de estar com a pessoa Querida

Ser feliz para alcançar são dois pesos e duas medidas

Eu não sou agricultor mas para atingir a felicidade

Precisa-se de um esforço, de seis da manhã a seis da tarde

E Plantar a semente mais obscura do que meu castelo

Sinto fé, no pé de esperança eu ainda espero

Cultiva o dono dessas fazendas, o rei do gado

E eu aqui estou com meu castelo sagrado

E tentar atingir todo o cultivo espalhado

Como o Fantasma da ópera atingindo seu auge inspirado

Tocando suas notas na noite vazia e com poeira

Sentado no piano na beira da lareira

Sentindo um calor que não se apaga em uma faxina

uma verdadeira varredura e o pó saindo na esquina

Na quina de casa, martelando a minha cabeça

Eu procuro e não acho, uma explicação e uma certeza

Mas haverei eu de ainda abrir esse castelo em busca interior

Atingir a maior longitude do corpo sensível que sou

Nessa caça as bruxas, os meus olhos ficam fervendo

Algum feitiço e minhas veias se corroendo

Tenho que traçar algum plano mas não é magia negra

Eu não acredito em monstros, Mas acredito em rasteiras

Os escorregões da vida que na minha Nave eu me entrego

De dor no peito, pego uma flor e falo com ela bem sincero

Olhe dona flor, vieste aqui com um objetivo

Trazer me o sorriso de que tanto eu preciso

Sei que é difícil, mas eu sou como você

Já te vi deslumbrante, acho que te fiz entender

Piscaste para mim, é algum aviso ?

Entendi, falaste da força superior que eu necessito

Então flor, pergunte quando vem a primavera

Pois esse inverno sombrio vou acabar desistindo desta espera

A gota do Orvalho na sua pétala repare o encanto

Será este o caminho do sorriso disfarçado escondendo o pranto

Chegou o Outono e a flor não pagou o aluguel

Vou ter prejuízo neste castelo deixei a ela um recado no painel

Vá embora flor a felicidade não encontrara para mim

Estou devastado, uma imensidão de oceano de lágrimas sem fim

Sabia que era difícil, mas não achava impossível

Esta busca delicada como a flor que partiu, fui inflexível

Agora me sinto um monstro, A flor deixou uma carta

A eterna felicidade não se busca nesse castelo, venha você e faça

Da sua infelicidade, chute a si mesmo para assim acordar

O Quanto somos injustos, você foi, eu fui, expulsamos a flor

No final redigido pela tadinha da flor, me emocionei a sua dica

A felicidade sem Deus No coração, não há Castelo que sobreviva

Helládio Holanda
Enviado por Helládio Holanda em 28/05/2012
Código do texto: T3692044
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