DO AMANHECER AO ENTARDECER
(Sócrates Di Lima)


Distante o amor reclama,
Que a saudade é exagerada,
E na verdade a pessoa que ama,
Sente uma saudade exacerbada.

Quanto mais distante,
Mais a saudade aperta,
E quando perto, é relevante,
Que se mate essa saudade na certa.

Mas enquanto distante se faz,
Cada corpo que o amor provém,
Faz em si o espaço deminuto e capaz,
De compenasr a distância que cada corpo tem.

E o amor não faz conta disso,
Verdadeiro, ele supera cada quilometro, na certa,
Faz da estrada um compromisso,
Em seguí-la sempre que a saudade aperta.

Minha amada distante está,
Mas, numa distância do braço,
E pensando nela deixo que a saudade se vá,
Buscá-la no seu abraço.

Em Basilissa penso todo dia,
Desde o meu amanhecer,
E trago-a comigo no celular e na poesia,
Até depois do meu entardecer.
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 14/05/2012
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