LEBLON

Leblon

Não corra tanto amor

Que as vezes está ao nosso lado

E nem notamos

É como morar na beira do mar

E querer procurar

O cheiro de capim

Molhado de luar

Essa

Tal felicidade

Viajei tanto o mundo

De cidade em cidade

Nos olhos de quem sorria

Eu via

Um momento feliz

É, como diz o poeta

O que nos completa

É a poesia

Assim como a tua alegria

Teu encanto de mulher

Prepara um bom café

Vamos jogar uma conversa fora

A felicidade sempre mora

Neste exato instante

Mesmo vivendo distante

A gente consegue sentir

Como é bom

Ser poeta

Ter a vida repleta

Na mistura do choro a sorrir

Isso tudo contagia

É uma magia

Que nos faz prosseguir

E,de lugar em lugar

Conheci e vivi um encanto

Mas retornei a terra que amo

Pro meu canto

Vou te contar

Como é bom

Como é bom

Como é bom

Eu acordar

De manhã

No leblon

Carlinhos Real

* esta letra foi escrita inspirada em um fato real,quando eu estava no Hospital Central de Aeronáutica no rio comprido e encontrando uma Senhora de cabelos bem mais brancos que os meus e muito simpática por sinal,fui dizendo pra ela os estados que eu já conhecia aqui no Brasil e ela me contou que como era viúva de um Brigadeiro ela teve a oportunidade de conhecer o mundo inteiro,eu fiquei deveras boquiaberto com a relação de países onde ela pisou e contemplou ...bem, no final

eu perguntei qual lugar ela havia gostado mais e ainda gosta mais depois de toda aquela viagem, então ela virou pra mim e pra minha surpresa ela disse assim: Ah! meu filho, o meu leblon,o meu leblon.Aquilo pra mim foi fenomenal, ela andou o mundo e descobriu que o Brasil ainda é o melhor lugar para se viver.

Escrita no dia 21 de abril de 2012 as 21:34,enquanto Valéria preparava na cozinha o bufê de nossa neta Valentina, se um dia alguém ouvir esta canção ou seja esta letra, saiba que eu não a resistrei mas como tenho uma inspiração tipo uma "cachoeira"tenho certeza que outras tão boas ou melhores virão e também meu sonho foi sempre ver uma letra minha musicada e cantada, quem sabe esta não seja a hora.

Antonio Carlos Alves de Souza

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