CONFIANÇA

Ao amanhecer

Ao poente

Ao anoitecer

Surgir do nada

Acreditar no tudo...

Alegrias oriundas de pensamentos sólidos

Sem desnudar no tempo

Incorporando o córrego que corre sem desvio do teu eu

Entre dedos soltos, leves e deslizantes

Sonhadores e deslumbrantes

Sem respingar no solo árido

Em lágrimas, água ou suor

Delirar no tempo

Sem subterfúgio do ressurgir

Enfadonho conselheiro

Com teus momentos lúcidos

Destemperes remontantes

Atingindo o coliseu

Entre espaços aveludantes

Seguir o clarão dando passos largos ao futuro

De esperanças, saudades e prazer.