Naturalidade III
Vida minha
Acaso quero aparentar-me algo que não sou?
Sei da quantidade dos meus enganos
Não vale a pena justificar
Que é por que sofro, ou por que sofri que finjo ter amor e não tenho.
Quisera eu estar longe nesse momento
Que as nuvens fossem meus assentos
E as estrelas as luzes da minha alma
Há que engano me leva a pensar que não sei nem sequer sorri?
A triste verdade que eram imagem e semelhança que me invadiam
Não correspondiam ao coração
Num conflito interno, um diz: - Eu quero! E o outro diz: - Eu não!
Estive em uma vida onde a falsidade era meu lar
No entanto vejo que contando a te
Que Tú és tão verdadeiro oh! grande Rei que Tú nem mais te lembras.
Sou eu o teu guerreiro ferido que um dia te abandonei
E voltando para Te me recebeste como pai sempre pronto a amar
Dai-me a espada fiz um voto oh minha amada, de lutar e lutar!