DOCE SAUDADE
(Sócrates Di Lima)
 
Doce saudade sinto agora,
Da minha amada querida,
Saudade que só vai embora,
Quando ela chega na minha vida.
 
E ela chega todo dia,
Chega o dia inteiro,
Sua voz me chama com alegria,
E eu me sinto um cancioneiro.
 
Doce saudade que me rouba,
Nos momentos que ela silencia,
E assim o sono a aborda,
E no meu cantar ela adormecia.
 
Saudade de minha amada,
Numa distância não tão reveladora,
Mesmo que não seja nada,
É uma distância animadora.
 
Doce saudade de Basilissa,
Quando não ouço a sua voz,
O silêncio nos atiça.
Na alma de nós.

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 17/04/2012
Reeditado em 17/04/2012
Código do texto: T3618483
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