de cara lavada

pendurei a calça

no cabide

a toalha de mesa

no varal

a camisa suada

nas costas da cadeira

os olhos

na flor da bananeira

e o tempo

no relógio da Central

depois saí

de cara lavada

e a alma mais

descansada

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 04/04/2012
Código do texto: T3593521
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