de cara lavada
pendurei a calça
no cabide
a toalha de mesa
no varal
a camisa suada
nas costas da cadeira
os olhos
na flor da bananeira
e o tempo
no relógio da Central
depois saí
de cara lavada
e a alma mais
descansada
pendurei a calça
no cabide
a toalha de mesa
no varal
a camisa suada
nas costas da cadeira
os olhos
na flor da bananeira
e o tempo
no relógio da Central
depois saí
de cara lavada
e a alma mais
descansada