VERDES VINHAS
Da noite, sem silêncio e tão comprida,
até a manhãzinha, com o sino da ermida,
muito barulho, durante a noite aconteceu.
Bem cedinho, canário, sabiá e o rouxinol,
cantam, para dizerem bem vindo ao sol,
mais um dia, que no ranchinho amanheceu.
A noite nunca vejo por aqui o calango,
mas ouço os tristes pios do curiango,
as vezes o lamentoso uivo de um cão.
Já na tarimba, aqui no meu aconchego,
vejo pela janela o voo rasante do morcego,
como se fosse o acento, da palavra solidão.
E a tarde no céu, a bando das andorinhas,
mudam a paisagem, coberta pelas vinhas,
desde o amanhecer, todo dia essa rotina...
Depois que se cala, o meu vizinho sabiá,
vem em seu lugar os uivos do lobo guará,
assim que acender a primeira lamparina.
Da noite, sem silêncio e tão comprida,
até a manhãzinha, com o sino da ermida,
muito barulho, durante a noite aconteceu.
Bem cedinho, canário, sabiá e o rouxinol,
cantam, para dizerem bem vindo ao sol,
mais um dia, que no ranchinho amanheceu.
A noite nunca vejo por aqui o calango,
mas ouço os tristes pios do curiango,
as vezes o lamentoso uivo de um cão.
Já na tarimba, aqui no meu aconchego,
vejo pela janela o voo rasante do morcego,
como se fosse o acento, da palavra solidão.
E a tarde no céu, a bando das andorinhas,
mudam a paisagem, coberta pelas vinhas,
desde o amanhecer, todo dia essa rotina...
Depois que se cala, o meu vizinho sabiá,
vem em seu lugar os uivos do lobo guará,
assim que acender a primeira lamparina.