MINHA CRIANÇA
Por traz da minha cara de santa
Se esconde uma louca diabinha
Que solta palavras ao vento...
Expõe, sem pudor, o pensamento.
Dentro deste corpo de mulher
Habita uma menina sapeca...
Que vive em plena liberdade
Driblando a vida feito moleca.
Nesta cabeça de um ser adulto
Pulsa ideias de serelepe criança
Que pulam e correm pelo chão
Agarradas sempre à esperança.