Oswaldo & Marieta
UMA HISTÓRIA DE AMOR - A MINHA HISTÓRIA
Ato nº 5
(1ª cena)
Fiquei devendo...
Devagarzinho, danadinha e manhosa,
numa brejeirice inocente, do seu jeito,
toda perfumada, aproxima-se dengosa,
enroscando-se em mim, em nosso leito...
Com o olhar atrevido, deixa-me pronto;
balbuciando, faça comigo o que quiser,
ainda que ao cansaço não se dê desconto,
dou-me ao encanto para tudo que vier...
Nessas artimanhas, mesmo tudo gostoso,
o sono fala mais alto, não há o que se faça,
por mais que se tente, faltará mais raça...
Resta-lhe as delícias desses nossos laços:
com as trocas de afagos, com o beijo fogoso,
eu adormeço envolvido pelos seus braços...
Ato nº 5
(2ª cena)
Acolhida
Ao despertar, afloram todos os desejos;
sugando-a todinha, assim, por inteiro.
Devorando-a, com os meus tantos beijos,
impregno minha pele com o teu cheiro...
Agora, já enlouquecido, as tuas vontades,
sendo minhas, como meus pensares, teus,
esqueço-me de todas as tuas fragilidades.
Em tuas entranhas, os poemas são meus...
Da tua boca, o delicioso beijo abrasador,
deixa-nos, por nossos desejos, submersos;
a cada momento, serão tantos os versos...
Sobram, agora, as delícias desses laços,
muitas, já somados aos prazeres do amor,
sem medos, sem receios, sem fracassos...
Oswaldo
(Imagem Google)
UMA HISTÓRIA DE AMOR - A MINHA HISTÓRIA
Ato nº 5
(1ª cena)
Fiquei devendo...
Devagarzinho, danadinha e manhosa,
numa brejeirice inocente, do seu jeito,
toda perfumada, aproxima-se dengosa,
enroscando-se em mim, em nosso leito...
Com o olhar atrevido, deixa-me pronto;
balbuciando, faça comigo o que quiser,
ainda que ao cansaço não se dê desconto,
dou-me ao encanto para tudo que vier...
Nessas artimanhas, mesmo tudo gostoso,
o sono fala mais alto, não há o que se faça,
por mais que se tente, faltará mais raça...
Resta-lhe as delícias desses nossos laços:
com as trocas de afagos, com o beijo fogoso,
eu adormeço envolvido pelos seus braços...
Ato nº 5
(2ª cena)
No entanto, para aquela cena, já trágica,
tal qual no conto da bela adormecida,
sinto um gostoso beijo. Como fora mágica,
desperto. Teu corpo é minha acolhida...
tal qual no conto da bela adormecida,
sinto um gostoso beijo. Como fora mágica,
desperto. Teu corpo é minha acolhida...
Acolhida
Ao despertar, afloram todos os desejos;
sugando-a todinha, assim, por inteiro.
Devorando-a, com os meus tantos beijos,
impregno minha pele com o teu cheiro...
Agora, já enlouquecido, as tuas vontades,
sendo minhas, como meus pensares, teus,
esqueço-me de todas as tuas fragilidades.
Em tuas entranhas, os poemas são meus...
Da tua boca, o delicioso beijo abrasador,
deixa-nos, por nossos desejos, submersos;
a cada momento, serão tantos os versos...
Sobram, agora, as delícias desses laços,
muitas, já somados aos prazeres do amor,
sem medos, sem receios, sem fracassos...
Oswaldo
(Imagem Google)