ALEGRIA
(Sócrates Di Lima)
Alegria,
Fantasia da razão,
Emoção nunca tardia,
Emanada do coração.
Alegria minha e de Maria,
Felicidade de todo dia,
Sorrimos com a melodia,
Cantada desde a madrugada fria.
Alegria..alegria..alegria...
Não importa se há alguma tristeza,
Esta, foge da vontade da poesia,
Mas a alegria é febre em dose de franqueza.
Eu tenho a minha alegria,
E ela é Basilissa, amada minha,
E com toda a nossa idolatria,
Um ao outro de mãos dadas caminha.
Assim, desde o amanhecer,
Começando num telefonema que desperta,
Risos fazem o alvorecer,
E o dia ser o que se quer na certa.
Há que sempre prevalecer a alegria,
Que existe entre eu e ela,
A minha alegria é, todavia,
A vontade minha e dela.
Uma alegria que nos faz de bem com a vida,
Que nos envolve e nos dá a esperança do amor,
Basilissa é a minha doce alegria vivida,
Todo dia, o dia todo com e sem pudor.
Amo o nosso jeito de ser,
Nossa forma de conduzir o nosso bem querer,
Tenho á frente Deus como nosso mútuo poder,
De ser e querer a alegria de bem viver.
Amamos a nossa alegria de sorrir,
Que sempre relacinamos com o hoje e o amanhã,
Não importa a jovialidade ou a velhice por vir,
O que importa é a alegria de amarmos com afã.
Bendita seja o despertar de um sorriso,
Amanhecer de bem com tudo,
E sobretudo,
Viver e amar na alegria do nosso paraíso.